sábado, 17 de janeiro de 2015

QUEM MATOU...? das novelas

Odete Roitman foi assassinada no capítulo 192 de “Vale Tudo” (1995).
A pergunta “Quem matou...?” parou o Brasil por diversas vezes

Quem matou...?”. Essa pergunta já esteve em várias tramas e sacudiu o Brasil em várias delas. Veja os assassinatos mais misteriosos em telenovelas:

• “O Sheik de Agadir” foi a primeira novela a instituir o “Quem matou...?”. Na produção de 1966, escrita por Glória Magadan, misteriosos assassinatos eram cometidos por uma figura enluvada, conhecida como o “Rato”. No final, descobriu que “Rato” era na verdade uma mulher: a princesa Éden de Bassora (Marieta Severo).

• Em “Assim na Terra Como no Céu” (1970), escrita por Dias Gomes, a personagem Nívea (Renata Sorrah) foi morta logo no início da trama. No último capítulo, foi revelado que ela havia sido morta por Maiorizinho (Osmar Prado).

• “O Rebu” (1974) também utilizou o artifício narrativo, mas o autor Bráulio Pedroso abordou de uma maneira diferente e até então, inédita: tratava-se de uma novela policial que entraria para a história da teledramaturgia brasileira ao situar a sua trama em apenas 24 horas, onde não perdurava apenas a indagação “quem matou?”, mas também “quem morreu?”. No capítulo 50, foi revelado que a vítima era Sílvia (Bete Mendes), assassinada por Conrad Mahler (Ziembinski) por ciúmes de Cauê (Buza Ferraz), rapaz que vivia sob proteção do banqueiro, numa clara insinuação de homossexualidade. A identidade do assassino só foi descoberta no último capítulo.

• No entanto, a pergunta “Quem matou...?” se tornou notória no Brasil a partir da novela “Véu de Noiva” (1976), escrita por Janete Clair. O ator Geraldo Del Rey, intérprete do personagem Luciano, solicitou sua saída da produção. A autora aproveitou essa oportunidade para assassinar o personagem por volta do capítulo 30, lançando mão do artifício narrativo. Mais tarde, foi descoberto que Luciano havia sido assassinado por Rosa (Ana Ariel).

• Na trama de “Cavalo de Aço” (1980), o autor Walther Negrão escondeu o nome do assassino do Velho Max (Ziembinski) até o final da novela. A assassina foi a filha bastarda do personagem, Lenita (Arlete Salles).

• Em 1984, o mistério era: “Quem matou Salomão Hayala?”. No último capítulo de “O Astro”, novela de Janete Clair, a revelação óbvia decepcionou parte do público: Felipe (Edwin Luisi) – amante da mulher da vítima – e seu amigo Henri (José Luiz Rodi) foram os assassinos.

• Um crime movimentou a última semana de “Pai Herói” (1985): o vilão César Reis (Carlos Zara) foi assassinado a tiros em seu quarto. No último capítulo, não ficou claro para o público quem havia sido o assassino. Inúmeros telefonemas para o SBT pediam esclarecimentos sobre o mistério, o que fez com que a autora, Janete Clair, desse um depoimento no “Programa Silvio Santos” semanas depois. O mandante do crime havia sido Baldaracci (Paulo Autran), que estava sendo chantageado por César. Baldaracci, apesar do caráter dúbio, era um personagem carismático e querido pelos telespectadores. O assassino não foi punido: no último capítulo fugiu da polícia, num helicóptero, fantasiado de pierrot.

• Em “Água Viva” (1986), escrita por Gilberto Braga, o personagem Miguel, interpretado por Raul Cortez, foi misteriosamente assassinado. No final, foi revelado que ele havia sido morto por Kleber (José Lewgoy), por saber demais. Condenado, Kleber passou o resto de seus dias na prisão.

• Uma reviravolta dá um rumo policial à “Final Feliz” (1987): César (Roberto Maya) é assassinado a tiros, criando um mistério na história que só é desvendado no penúltimo capítulo da novela. França (José Augusto Branco) é o autor dos disparos que matam César. Ele confessa ter assassinado o amigo por não ter aguentado a decepção de ter sido roubado por ele.

• “Louco Amor” (1990), de Gilberto Braga, também teve um mistério na reta final: quem matou Márcio (Carlos Alberto Ricelli)? Após investigação, o delegado Cunha (Ivan Cândido) chega ao verdadeiro assassino de Márcio. Na verdade, o alvo sequer era o rapaz. Foi Fernando (Carlos Eduardo Dolabella) quem manipulou a lancha, mas ele queria matar Edgar, seu sócio. Fernando é preso.

• A jovem e bela copeira Zaíra (Suzane Carvalho), na novela “Champagne” (1990), foi morta e a culpa recaiu sobre um garçom: Gastão (Sebastião Vasconcellos), que fugiu e nunca foi encontrado. O tempo passou, o crime prescreveu e Gastão voltou à cidade disposto a limpar o seu nome. Para isso, contou com a ajuda e o apoio do filho, Nil (Tony Ramos). A reabertura do processo pôs em alerta seis amigos, convidados da festa, que não se viam desde aquela época. Um deles era o assassino: Zé Maria (Jorge Dória), Ralf (Cláudio Corrêa e Castro), Jurandir (Mauro Mendonça), Ronaldo (Carlos Augusto Strazzer), Renan (Nuno Leal Maia) e Lúcio (Cecil Thiré). O mistério “quem matou Zaíra?” perdurou a novela inteira. Ao final da trama, Jurandir confessa ser o assassino da moça, e se mata. Zé Brandão, um dos seus amigos que estava na comemoração, revela: ele, Zé, era o pai de Zaíra.

• Na novela “Hipertensão” (1991), de Ivani Ribeiro, o mistério era saber a identidade do assassino de Luzia (Cláudia Abreu). No final da trama, Donana (Georgia Gomide) vai até a delegacia e revela ao delegado Joel (Nelson Xavier) que é a verdadeira assassina. Donana conta ao delegado que ofereceu dinheiro para a moça, na tentativa de que ela desistisse de se casar com Raimundo e se mudasse para bem longe de Rio Belo. Luzia recusou o dinheiro, e as duas começaram a se agredir fisicamente. Donana, então, empurrou Luzia, que rolou barranco abaixo.

Walter Negrão criou um mistério na novela “Fera Radical” (1991). O mau-caráter Jorge Mendes (Rodrigo Santiago) é atropelado misteriosamente. Olívia (Denise Del Vecchio), mulher de Jorge, chega a ser presa como a principal suspeita pela morte do marido. Capítulos depois, Fernando (José Mayer) consegue arrancar a verdade da irmã: ela havia sendo ameaçada por Vitor (Reynaldo Gonzaga), o verdadeiro criminoso. Vitor acaba sendo preso, no entanto, Joana (Yara Amaral) o liberta da cadeia para matar Cláudia (Malu Mader), o que ele acaba não conseguindo fazer.

• Na novela “Vale Tudo” (1995), de Gilberto Braga, a vilã Odete Roitman (Beatriz Segall) foi assassinada. Durante os 13 dias que antecederam a revelação do assassino, rifas, apostas, sorteios e até uma promoção do caldo de galinha Maggi perguntava: “Quem matou Odete Roitman?”. Leila, interpretada por Cássia Kiss, matou a vilã sem querer, achando se tratar da amante de seu marido.

• Um crime fez com que Sassá Mutema (Lima Duarte) se transformasse em “O Salvador da Pátria” (1995). Juca Pirama (Luis Gustavo) e Marlene (Tássia Camargo) são encontrados mortos, e Sassá é acusado dos assassinatos. Sassá é preso, mas consegue provar sua inocência com o apoio da professora Clotilde (Maitê Proença), por quem se apaixona. Quando é revelado que o moralista e conservador Juca Pirama era, na realidade, um corrupto ligado a negócios escusos, a reputação de Sassá muda e ele ganha popularidade, passando a chamar a atenção dos políticos locais, que querem transformá-lo em prefeito de Tangará, vendo no ingênuo boia-fria um possível defensor de seus interesses. Quase no final da novela, revela-se que Bárbara Telles (Lúcia Veríssimo), neta de um influente banqueiro da região – e com quem Severo (Francisco Cuoco) mantinha um caso – é quem comanda a organização ligada ao narcotráfico.

• Na trama de “Mulheres de Areia” (1996), escrita por Ivani Ribeiro, a cena de assassinato desencadeando o mistério foi um tanto diferente das outras tramas. A vilã Raquel (Glória Pires) atira em seu amante Wanderlei (Paulo Betti). No entanto, ao ser atingido, o personagem já estava morto. Mais tarde, foi revelado que Vilma (Denise Milfront) tinha se encarregado de se livrar do mau caráter.

• Na novela “Tieta” (1996), Mirko/Arturzinho (Marcos Paulo), que infernizada a vida dos moradores de Santana do Agreste, é assassinado dentro da prefeitura. Os principais suspeitos do crime são Tieta (Betty Faria), Leonora (Lídia Brondi), Helena (Françoise Forton) e Ascâneo (Reginaldo Faria). No fim da trama, o público descobre que o assassino é o Coronel Artur da Tapitanga (Ary Fontoura), que descobriu que o filho foi o principal responsável pela morte de sua mulher. O coronel sai impune enquanto um de seus jagunços assume a culpa do assassinato.

• No decorrer da novela “Sonho Meu” (1996), cai a máscara do vilão Jorge (Fábio Assunção), e Dona Paula (Beatriz Segall), sua avó, o expulsa dos negócios da família. O rapaz enlouquece ainda mais e depois de tantas loucuras é misteriosamente assassinado. No final, Afrânio (Walmor Chagas) assume a culpa pelo assassinato, mais na verdade o verdadeiro assassino era Lúcia (Isabela Garcia), filha de Afrânio e noiva de Jorge, e o matou após descobrir que estava sendo traída por ele. O médico Afrânio assume o crime pra livrar a filha, que termina a novela viajando para o exterior.

• Em “Pedra Sobre Pedra”, escrita por Aguinaldo Silva e exibida em 1998, o fotógrafo Jorge Tadeu (Fábio Júnior) foi morto a tiros no capítulo 30. Durante toda a trama, no entanto, ele voltava em espírito para namorar as muitas amantes que tinha pela cidade. No penúltimo capítulo, o assassino foi revelado: Gioconda Pontes (Eloísa Mafalda). A beata foi desmascarada por Jorge Tadeu quando roubava peças sagradas da igreja da cidade. Como já tinha raiva do fotógrafo, amante de sua filha Úrsula (Andrea Beltrão), Gioconda matou o sedutor.

• Na novela “Renascer” (1999) a pergunta foi “quem matou Teodoro?”. O inescrupuloso fazendeiro foi o responsável pela morte de José Venâncio, e é assassinado durante a trama a tiros no meio da mata. O crime levanta suspeitas sobre alguns personagens, entre eles José Inocêncio (Antônio Fagundes), João Pedro (Marcos Palmeira) e o matador Damião (Jackson Antunes). Damião havia sido contratado por Teodoro para acabar com a vida de José Inocêncio, mas acaba virando empregado e fiel seguidor do homem que deveria matar. No fim, descobre-se que Teodoro foi morto por Mariana (Adriana Esteves).

• A novela “Anjo Mau” (2000), escrita por Maria Adelaide Amaral, também teve um “quem matou?” para chamar de seu. Apesar de Nice (Glória Pires) chegar a ser presa acusada de matar o pai biológico Josias (Átila Iório), é Tiana (Thelma Reston) quem o esfaqueia com medo de ser sua próxima vítima.

• Em 2001, o público acompanhou vários assassinatos misteriosos em “A Próxima Vítima”, de Sílvio de Abreu. No final da trama, foi revelado que Adalberto Vasconcellos (Cecil Thiré) matou 10 pessoas: Giggio di Angelis (Carlos Eduardo Dolabella), as sete testemunhas do crime por queima de arquivo, Eliseo Giardini (Gianfrancesco Guarnieri) – a testemunha verdadeira – e Ulysses Carvalho (Otávio Augusto) – o informante. O criminoso não saiu impune, e foi assassinado por Olavo. Não foram as únicas mortes da novela: a vilã Isabela (Cláudia Ohana) matou a secretária Andréa, e Bruno matou Romana por vingança (a pedido de Isabela).

Zé Paulo Moreira de Barros (Lima Duarte) e a prostituta Soninha (Adriana Garambone) são encontrados mortos no primeiro capítulo de “Corpo Dourado” (2002). Antes da metade da novela, descobre-se que Zé Paulo não morreu de tiro, mas de infarto. O bandido Naldo (Anselmo Vasconcelos) confessa ter atirado quando ele já estava morto. Preso, Naldo é morto envenenado antes de revelar o nome da pessoa que lhe encomendara o crime. A mandante foi a neurótica Amanda (Maria Luiza Mendonça) que contratou Soninha para envenenar Zé Paulo, e depois Naldo para fazer parecer que a vítima havia sido baleada. Amanda tinha ódio de Zé Paulo em virtude da briga e rivalidade entre suas famílias. Condenada, ela acabou contraindo uma pneumonia na cadeia, quando tentava se regenerar.

• Um crime abalou a trama de época de “Força de um Desejo” (2002). O Barão Henrique Sobral (Reginaldo Faria) foi morto a tiros em seu quarto, durante uma festa. O principal suspeito era seu próprio filho, Inácio (Fábio Assunção), que fugira naquela noite com sua amante, Ester (Malu Mader), sua madrasta. Depois de Inácio ter sido preso, e de muitas reviravoltas, a explicação veio no último capítulo. O assassinato do barão teve a ver com três outros crimes ocorridos anteriormente: a morte por envenenamento de Helena (Sônia Braga), mulher do barão, do Dr. Xavier (Nelson Dantas), médico da família, e do Padre Olinto (Abrahão Farc). Por ciúmes, Bárbara Ventura (Denise Del Vecchio) envenena a baronesa. Helena fora uma antiga paixão de Higino (Paulo Betti), o marido de Bárbara, e ela não aceitava o fato de ele ainda estar apaixonado por ela. Quando o Dr. Xavier diagnostica a morte da baronesa por envenenamento, Bárbara também o mata. Depois, atormentada, ela confessa ao padre os seus crimes. Arrependida da confissão, Bárbara tira a vida do padre. Por fim, ao saber que Henrique Sobral estava a par de tudo e que iria denunciá-la, atira no barão. Desmascarada, Bárbara enlouquece e passa o resto dos seus dias num manicômio.

• Em “O Rei do Gado” (2003), o garanhão Ralf (Oscar Magrini) marido de Léia (Sílvia Pfeifer) e amante de Suzane (Leila Lopes) e da garota de programa Marita (Luciana Vendramini), foi espancado por dois capangas a mando de Orestes (Luiz Parreiras). Ralf, ferido, mas aparentemente vivo, foi deixado em uma praia do Guarujá (SP). Dias depois, foi encontrado morto, em decomposição, enterrado na areia. No capítulo 203, durante seu julgamento, Marcos (Fábio Assunção) confessa ser o assassino de Ralf, que era amante de sua mãe.

• Dando início ao seu plano de vingança em “Torre de Babel” (2005), José Clementino (Tony Ramos) consegue um emprego como vigia do Tropical Tower. Ele pretende instalar explosivos no edifício. Seu plano é destruir o grande empreendimento de César Toledo (Tarcísio Meira), mas sem ferir inocentes. Os explosivos seriam detonados quando o shopping estivesse vazio. Entretanto, por razões misteriosas, os artefatos são acionados antes da hora, quando o edifício está lotado. A explosão deixa muitos feridos e mata várias pessoas. No capítulo final, quando os personagens centrais estão reunidos na casa dos Toledo para o casamento de Henrique (Edson Celulari) e Celeste (Letícia Sabatella), o mistério é esclarecido. José Clementino consegue levar a polícia até a cerimônia. Forçado pelos policiais, seu pai, Agenor, confessa que fora contratado por Ângela para instalar os explosivos que o filho havia fabricado, mas garante que não completou o serviço. Coube a Luzineide (Eliane Costa), também cozinheira da lanchonete de Edmundo Falcão e que atravessara a novela sem pronunciar uma palavra sequer, a tarefa de revelar que havia sido Sandrinha (Adriana Esteves) a responsável pela explosão do shopping. Sandrinha confessa que ficara sabendo dos explosivos porque havia flagrado uma conversa do avô com Ângela, e que destruíra o shopping por raiva de Clementino, que assassinara sua mãe, e dos Toledo, que nunca a aceitaram como namorada de Alexandre.

• Em “Suave Veneno” (2005), os personagens estavam interessados em saber a identidade do assassino da advogada Clarisse Ribeiro (Patrícia França), morta por causa de valiosos diamantes que havia roubado. Ao final, o assassino da advogada é revelado. Augusto Ivan (Tarcísio Filho) sabia que Clarisse tinha os diamantes e tentou extorqui-la. Como não conseguiu, matou a moça. Ao ser desmascarado, tentou fugir e acabou morrendo atropelado durante a fuga. Vários personagens da novela se preocuparam então em descobrir onde estavam os tais diamantes.

• Muitas brigas, encontros e desencontros se desenrolam até os capítulos finais da novela “As Filhas da Mãe” (2006), quando Fausto (Francisco Cuoco) reaparece. Mas ele é assassinado com uma pancada na cabeça, criando um novo mistério na trama. No último capítulo, descobre-se que Margot (Jacqueline Laurence), sua governanta e cúmplice, é a autora do crime.

• O vilão Jorge Junqueira (Henri Casteli) é assassinado dez dias antes do término de “Como Uma Onda” (2006), após sequestrar Nina (Aline Moraes) e mantê-la cativa em um caminhão frigorífico. Daniel (Ricardo Pereira) consegue localizá-la e vai a seu socorro, mas JJ consegue trancá-lo no caminhão. No local do cativeiro, alguém que o público não vê avança em direção a JJ, que se assusta e cai em um precipício. A identidade dessa pessoa só é conhecida no último capítulo, quando a morte de JJ é desvendada: Menez (Amir Haddad) confessa ser a pessoa que JJ vê antes de cair do precipício. Ele estava no encalço de JJ porque este foi o empresário que, há dez anos, atropelou seu filho, o ciclista Luis, e depois incriminou Sandoval (Herson Capri), levando-o injustamente a dez anos de prisão.

• No remake de “O Profeta” (2010), escrito por Duca Rachid e Thelma Guedes, o personagem Camilo (Malvino Salvador) foi assassino, fazendo com quem a pergunta “Quem matou Camilo?” movimentasse a trama. No final, as autoras revelaram que a assassina era sua amante Wanda (Samara Felippo): ela o matou acidentalmente, após uma agressiva discussão entre os dois.

• A novela “Celebridade” (2010), escrita por Gilberto Braga, só revelou o responsável pela morte de Lineu Vasconcelos (Hugo Carvana) no último capítulo. A assassina era a vilã Laura (Cláudia Abreu), que matou o empresário com um tiro certeiro.

• Em “Cobras & Lagartos” (2010), escrita por João Emanuel Carneiro, também trouxe de volta a pergunta mais famosa do país. Estevão Pacheco (Henri Castelli) foi assassinado no capítulo 166. No final da trama foi revelado que sua assassina era Madá (Nanda Costa), por uma dívida que a jovem sabia que não ia receber do vilão.

• A novela “Desejo Proibido” (2011), de Walther Negrão, tem uma reviravolta nos capítulos finais com o assassinato de Henrique (Daniel de Oliveira). A partir disso, todos os personagens tentam descobrir a identidade do assassino. No último capítulo, a identidade é revelada: o mau-caráter Diogo (Pedro Neschling) é desmascarado. Ele tinha a ambição de assumir a prefeitura e, para isso, precisava tirar Henrique de seu caminho.

• O autor Walcyr Carrasco também experimentou o recurso narrativo em “Sete Pecados” (2011). No capítulo 121, a vilã Ágatha morre após abrir um presente que continha uma bomba. No entanto, o pacote era destinado a Flávio (Paulo Betti) e Ágatha se tornou uma vítima por engano. No último capítulo da trama, o autor revelou que o vilão Pedro Camargo (Sidney Sampaio) foi o responsável pelo atentado contra Ágatha. Sua intenção era assassinar Flávio por ciúmes de Clarice (Giovanna Antonelli), por quem era perdidamente apaixonado.

• Logo na terceira semana de exibição de “Belíssima” (2012) iniciou-se um dos vários mistérios da novela: quem matou Pedro? Sua avó, a vilã Bia Falcão (Fernanda Montenegro) contratou um matador de aluguel para dar fim à vida de Vitória (Cláudia Abreu). Pedro foi atingido pelo tiro acidentalmente.

• No capítulo 154 de “Paraíso Tropical” (2013), a vilã Taís Grimaldi (Alessandra Negrini) foi assassinada misteriosamente. O mistério foi revelado no último capítulo e, mais uma vez, o principal suspeito e grande vilão da trama era o criminoso: Olavo Novaes (Wagner Moura) matou Taís. Ele descobriu que seu irmão bastardo, Ivan (Bruno Gagliasso), era, na verdade, filho do poderoso empresário Antenor Cavalcanti (Tony Ramos). Planejava, inicialmente, matar sua mãe e o irmão e, para ficar com a herança de Ivan, também queria matar Antenor. Taís, no entanto, descobriu quem era o pai de Ivan e se tornou uma ameaça a Olavo. Por este motivo, tornou-se vítima.

• Na novela “Morde & Assopra” (2015), Pimentel (Tarcísio Filho), delegado da cidade de Preciosa, é assassinado misteriosamente com uma pedrada na cabeça. Naomi (Flávia Alessandra) acaba sendo presa pelo crime. No último capítulo, durante o julgamento de Naomi, Leandro (Caio Blat) e a robô Naomi (Flávia Alessandra) chegam ao tribunal bem na hora do veredito. O jardineiro insiste para que a amada seja ouvida e é quando ela faz a terrível revelação: matou, sim, o delegado Pimentel. O promotor, então, declara a robô culpada e pede a prisão dela. Nesse instante a androide surpreende a todos revelando que, na verdade, é uma máquina. A autoridade insiste na prisão da assassina, e ela foge com Leandro.

• Em “Passione” (2017), escrita por Sílvio de Abreu, Saulo (Werner Schünemann) foi encontrado morto a facadas, nu em um motel. O criminoso conseguiu deixar a cena do crime a tempo. Vários personagens se tornaram suspeitos pelo crime. Um deles foi Danilo (Cauã Reymond), o filho viciado em drogas que Saulo expulsou de casa. Estela (Maitê Proença), esposa de Saulo, também era suspeita, assim como seu amante, Agnello (Daniel de Oliveira). O caso dos dois havia sido descoberto pelo marido traído, que, irado, agrediu os dois apaixonados. Somente no último capítulo é revelado que foi Clara (Mariana Ximenes) a assassina, como vingança por ter sido abusada sexualmente por ele quando criança. Enquanto Saulo tomava banho, Clara escondeu um facão de cozinha em dois travesseiros, colocou-os entre as pernas e pediu a Saulo que pulasse sobre eles, lembrando-se de como ele costumava pedir a ela que fizesse a mesma coisa quando era criança.

• Na última semana da novela “Insensato Coração” (2017), Norma (Gloria Pires) é misteriosamente assassinada a tiros em sua mansão. No último capítulo, a assassina é revelada: Wanda (Natália do Vale). Motivo: impedir que Norma entregasse Léo (Gabriel Braga Nunes), seu filho, à polícia. Ela confessou o crime durante uma discussão com Marina (Paolla Oliveira) e, logo em seguida, foi parar em uma clínica para tratar sua crise de depressão.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.