Benedito
Ruy Barbosa
nasceu no dia 17 de abril de 1931, no município de Gália, no interior de São
Paulo. Passou a infância na cidade vizinha, Vera Cruz, uma área de cafezais com
grande concentração de imigrantes japoneses e italianos. Seu pai, Otávio Barbosa, fundou e dirigiu o
jornal “A Voz de Vera Cruz” até
morrer, em 1942. Filho mais velho, começou a trabalhar aos doze anos, como
auxiliar de guarda-livros da firma comercial Antônio Perez, para ajudar no
sustento da mãe, Aurora Medeiros Barbosa,
e dos quatro irmãos.
Diante da falta de perspectivas no interior do
estado, mudou-se sozinho para São Paulo, onde passou a estudar de noite e
trabalhar durante o dia no escritório que a mesma firma mantinha na capital.
Até mandar buscar a família, e passarem todos a morar num cortiço do bairro do
Bom Retiro, Benedito complementava sua renda trabalhando ocasionalmente como
vendedor de verduras na feira e faxineiro em um banco. Depois disso, graças aos
conhecimentos adquiridos na área de contabilidade, conseguiu um emprego no
Banco de Boston. Mais tarde, deixou o banco e voltou a trabalhar na comercial
Antônio Perez, durante dois anos, num escritório em Maringá, Paraná.
Em 1954, passou em um concurso realizado pelo
jornal Estado de S. Paulo e foi
contratado como revisor. Sua estreia como repórter, porém, aconteceu na
editoria de Esportes do jornal Última
Hora. Trabalhou ainda na Gazeta
Esportiva e foi redator de publicidade da Radial Propaganda. Em 1959, convidado por Oduvaldo Viana Filho, escreveu e encenou no Teatro de Arena a peça
“Fogo Frio”, premiada naquele ano
pela Associação Paulista dos Críticos de
Arte. Com o sucesso da peça, passou a trabalhar como script-editor na
agência J. W. Thompson, passando a
cuidar de todas as novelas patrocinadas pela Colgate-Palmolive. Em seguida, contratado
como autor pela multinacional, escreveu a novela “Somos Todos Irmãos” (1966), uma adaptação do romance “A Vingança do Judeu”, de J. W.
Rochester, exibida pela TV Tupi.
Trabalhou ainda na Excelsior e na Record, até ser contratado como assessor
especial pela TV Cultura, em 1977.
Ainda em 1977, escreveu a novela “Meu Pedacinho de Chão”, que foi
produzida em parceria com o SBT e exibida simultaneamente nas duas emissoras. A
trama abriu o horário das 18h da emissora, e apresentou o Coronel Epaminondas (Castro Gonzaga), um homem retrógrado e
autoritário, que manda e desmanda na região. Declara guerra a Pedro Galvão (Xandó Batista), seu principal rival,
quando ele doa parte de suas terras – compradas do coronel – para a construção
de uma igreja e uma escola. A chegada da professora Juliana (Renée de Vielmond), logo no início da
trama, movimenta a vida dos moradores da pequena vila. Juliana assume a escola
e acaba despertando o interesse de Fernando (Ênio Carvalho), filho de Epaminondas. Alheios às brigas que
conduzem a história, estão Pituca (Patrícia
Aires) e Serelepe (Aires Pinto).
Assinou contrato com o SBT em 1978, já
escrevendo no ano seguinte “O Feijão e o
Sonho” (1979), novela que deu início à bem sucedida trajetória do autor no
horário das 18h. Adaptação do romance homônimo de Orígenes Lessa, a trama enfocou o contraste entre sonho e
realidade. O poeta Juca Campos Lara (Cláudio
Cavalcanti) sonha dedicar-se exclusivamente à poesia, contrariando o
pragmatismo da esposa, Maria Rosa (Nívea
Maria). A novela acompanha a história do casal, do encontro romântico aos
problemas com os filhos. Vencido por dificuldades financeiras, Campos Lara é
obrigado a trabalhar para sustentar a família e abdica de seu sonho. A história
é contada em quatro fases: 1925, na cidade de Sorocaba; de 1925 a 1927, no
bairro do Bixiga, em São Paulo; em 1937, na cidade de Capinzal, em Santa
Catarina; de 1946 e 1947, novamente na capital paulista.
Na sequência, veio “À Sombra dos Laranjais” (1980). Inspirada na peça homônima de Viriato Correia e ambientada em 1947, a
trama começa com o retorno de Pedro Lemos (Herval
Rossano) à fictícia cidade de Laranjais, de onde saíra havia 28 anos,
deixando a noiva, Madalena (Aracy
Cardoso). Pedro se tornara um advogado criminalista bem sucedido,
reconhecido em todo o país. Mas as confusões em sua vida afetiva o obrigam a
deixar o Rio de Janeiro.
“Cabocla”
(1982) foi sua próxima trama às 18h. Inspirada no romance homônimo de Ribeiro Couto, a novela criticou a
disputa de poder entre políticos da zona rural nos anos 20. Joaquim (Milton Moraes) se surpreende quando o
médico diz que seu filho, Luís Jerônimo (Fábio
Jr.), está com uma lesão no pulmão. Para tratar da saúde, o rapaz deixa o
Rio de Janeiro e vai para a fazenda do coronel Boanerges (Cláudio Corrêa e Castro), em Vila da Mata, no Espírito Santo. Lá
ele conhece Zuca (Gloria Pires), e
os dois se apaixonam. Zuca é afilhada do coronel e noiva do destemido peão
Tobias (Roberto Bonfim), que não se
conforma com a possibilidade de perder a cabocla para o forasteiro. Zuca e Luís
Jerônimo enfrentam inúmeras dificuldades para viverem seu amor.
Após uma curta passagem pela TV Bandeirantes, onde escreveu a novela
“Os Imigrantes” (1984), o autor
voltou ao SBT para fazer “Paraíso”
(1986), que apresentou a história da paixão impossível do peão José Eleutério (Kadu Moliterno), o “Filho do Diabo”,
por Maria Rita (Cristina Mullins), a
“Santinha”, em uma pequena cidade do interior do Brasil. Segundo a lenda local,
Eleutério (Cláudio Corrêa e Castro),
o pai do peão protagonista, possui uma garrafa na qual cria um diabinho que lhe
garante alguns poderes. A garrafa é apenas uma lembrança adquirida numa feira
do Rio de Janeiro, mas o povo do vilarejo acredita na lenda, assim como crê nos
rumores sobre os milagres que a jovem Maria Rita teria feito na infância.
“Voltei
pra Você” (1987) se passou em São João del-Rei, Minas Gerais. A trama
central gira em torno de dois jovens, amigos inseparáveis: Liliane (Cristina Mullins), a Pituca, e Pedro
das Antas (Paulo Castelli), o
Serelepe. Ela é filha de um dos fazendeiros mais ricos da região; e ele, de
pais desconhecidos, “caído do Céu num raio de luar”, diz a lenda local. O tempo
passa, e os dois tomam rumos diferentes. Pedro das Antas vai estudar em um
colégio interno na capital, e Liliane viaja com a mãe para a Europa. A novela é
uma continuação de “Meu Pedacinho de
Chão” (1977).
Barbosa supervisionou o texto de Alcides Nogueira em “De Quina pra Lua” (1989), e voltou a
assinar novelas com “Sinhá Moça”
(1989), na faixa das 18h. A trama conta a história de Sinhá Moça (Lucélia Santos),
filha do poderoso Coronel Ferreira (Rubens de Falco), o escravocrata Barão de Araruna, e de Cândida
(Elaine Cristina). Sonhadora e
romântica, Sinhá Moça se apaixona por Rodolfo
(Marcos Paulo), um ativo republicano
abolicionista. Ela conhece o rapaz no trem, quando viaja de volta a Araruna
depois de terminar seus estudos na capital da província. Assim como Rodolfo,
Sinhá Moça tem ideias abolicionistas e faz críticas às atitudes do pai, lutando
em defesa dos negros. Junto com Rodolfo e outros jovens abolicionistas, ela
luta pela libertação dos escravos. Durante a madrugada, Rodolfo, sob a
identidade de Irmão do Quilombo, invade as senzalas e liberta os negros,
entregando-os às associações abolicionistas, que os orientam. Nem mesmo Sinhá
Moça sabe do disfarce de Rodolfo. Somente no capítulo 66 ele revela a ela seu
segredo.
Três anos depois, escreve “Vida Nova” (1992) também para a faixa das 18h. Na trama, a alegre e
sensual Laura (Yoná Magalhães), uma ex-prostituta conhecida como Lalá, é a rainha
do cortiço, invejada e odiada pelas mulheres, mas desejada pelos homens do
bairro do Bixiga, na década de 40. Lalá é mãe de Marialina (Gabriela de
Oliveira) e desperta a paixão do sonhador Antonio Sapateiro (Carlos
Zara). Outra moradora do cortiço é Gema (Nívea Maria), que, julgando-se viúva, casa-se com Pietro (Osmar Prado). O casal tem uma relação feliz e tranquila até o dia
em que o primeiro marido de Gema, Sebastião
(Roberto Bonfim), reaparece. O
italiano Antônio do Mercado (Antônio Petrin) é um incansável
trabalhador que, com muito sacrifício, paga os estudos do filho Antoninho (Marcos Winter) em um dos melhores colégios de São Paulo. A trama de
Francesco (Paulo José) também merece destaque. Ele é um italiano que vem para
o Brasil tentar a sorte antes da Segunda Guerra Mundial, mas sonha com o dia em
que voltará à Itália para ficar com a família. Quando seu filho Bruno (Giuseppe Oristanio) chega ao Brasil, Francesco se esforça para
conseguir retornar ao seu país.
Em 1992, também dirigiu e reformulou os
episódios da série infantil “Sítio do
Picapau Amarelo”, exibida nas manhãs da emissora.
Em 1994, Benedito Ruy Barbosa se transferiu
para a TV Manchete, onde escreveu a
novela “Pantanal”. O sucesso foi
muito grande e o autor retornou ao SBT logo em seguida, prometendo escrever uma
novela das 21h sobre o interior baiano: assim, foi exibida a novela “Renascer” (1999), após quatro anos de
preparação para a estreia em horário nobre. A novela é dividida em duas fases.
Na primeira – os quatro capítulos iniciais –, José Inocêncio (Leonardo
Vieira) chega às roças de cacau de Ilhéus, na Bahia, e finca seu facão ao
pé de um jequitibá, fazendo uma promessa: não morrer. A árvore passa a
representar sua sorte, força e existência, acompanhando a trajetória do
personagem ao longo de toda a narrativa. Enquanto o facão estiver fincado na
terra, ele terá o corpo fechado e não morrerá, nem de “morte matada” nem de “morte
morrida”. Com o passar dos anos, valente, trabalhador e obstinado, José
Inocêncio constrói um verdadeiro império do cacau, e se casa com a doce e
ingênua Maria Santa (Patrícia França), por quem devota um
amor incondicional. Ela lhe dá quatro filhos – José Augusto (Marco Ricca), José Bento (Tarcísio Filho),
José Venâncio (Taumaturgo Ferreira) e João
Pedro (Marcos Palmeira) –, mas morre ao dar à luz João Pedro, rejeitado
desde então pelo pai, que o culpa pela morte de seu grande amor. Na segunda
fase da novela, o coronel José Inocêncio
(Antonio Fagundes) é um homem
reconhecido pelo senso de justiça, e querido pelos empregados. Como Deocleciano (Leonardo Brício na primeira fase e Roberto Bomfim na segunda), amigo e companheiro inseparável, casado
com Morena (Regina Dourado) – ambos trabalham e vivem na fazenda de cacau, e
são adorados por João Pedro, de quem cuidaram desde criança.
Em “O
Rei do Gado” (2003), Benedito apresentou o romance do latifundiário
pecuarista Bruno Mezenga (Antonio Fagundes) com a boia-fria Luana (Patrícia Pillar), ambos
descendentes de duas famílias de imigrantes italianos rivais, os Mezenga e os
Berdinazi, que fizeram fortuna no Brasil com criação de gado e plantações de
café, respectivamente. A novela, dividida em duas fases, levantou um debate
sobre a luta por posse de terra que ultrapassou o universo ficcional e ganhou
repercussão na mídia e na sociedade em geral. Em 1943, durante o período de
decadência do café, a bela Giovanna
(Letícia Spiller) vive sob ostensiva
vigilância dos pais, Marieta (Eva Wilma) e Giuseppe Berdinazi (Tarcísio
Meira). A moça descobre a paixão nos braços de Henrico (Leonardo Brício),
filho de Nena (Vera Fischer) e Antônio
Mezenga (Antonio Fagundes),
inimigos ferrenhos de sua família. Antônio Mezenga é um homem forte,
determinado e sofrido. Teve o pai morto na travessia de navio da Itália para o
Brasil, no final do século XIX. Conquistou sua lavoura de café com muito
sacrifício. Giuseppe Berdinazi, pai de Giovanna, é igualmente passional ao
defender seus interesses. Também imigrante italiano e proprietário de uma
fazenda de café, vive em guerra declarada com o vizinho Mezenga por causa de
uma faixa de terra na divisa das duas fazendas. Sofre grande desgosto quando
Giovanna declara seu amor por Henrico, e aceita o casamento apenas pela
promessa de receber o pedaço de terra que disputa há anos. O acordo não é
cumprido, e Berdinazi tranca a filha em casa, a sete chaves. O esforço é em
vão: Giovanna foge com o marido. A segunda fase da novela tem início no final
do sétimo capítulo, em 1996, quando o filho de Henrico e Giovanna já é um rico
proprietário de terras e de milhares de cabeças de gado. Bruno Berdinazi Mezenga (Antonio
Fagundes) – nome que recebeu em homenagem ao tio morto na Segunda Guerra –
é conhecido por todos como o “Rei do Gado”.
Benedito retornou ao horário das 21h com “Terra Nostra” (2006), trama que
discutiu sobre a imigração italiana no final do século XIX e nas primeiras
décadas do século XX e sua importância na formação da sociedade brasileira a
partir do romance entre os jovens italianos Matteo (Thiago Lacerda)
e Giuliana (Ana Paula Arósio). Em
1894, o navio Andrea I deixa o porto de Gênova, na Itália, e cruza o Oceano
Atlântico transportando centenas de camponeses italianos. Eles fogem da crise
econômica no seu país para tentar a sorte no Brasil, que naquele momento
precisava de mão de obra para substituir o trabalho escravo nas plantações de
café. Entre os imigrantes está o casal Julio
(Gianfrancesco Guarnieri) e Ana (Bete Mendes), com a filha, Giuliana. A
bordo, Giuliana conhece Matteo. Os dois se apaixonam. Durante a viagem, a peste
se alastra no navio. Os pais de Giuliana morrem e seus corpos são lançados ao
mar, para evitar que a doença se espalhe. Matteo e Giuliana se tornam as únicas
referências um do outro. Os dois chegam ao Brasil decididos a enfrentar juntos
o futuro incerto, mas se perdem no desembarque e seguem destinos diferentes. A
moça é acolhida pelo imigrante Francesco
Maglianno (Raul Cortez), grande
amigo de seu pai, que prosperou em solo brasileiro. Matteo arranja emprego na
colheita de café da fazenda do coronel Gumercindo
Aranha (Antonio Fagundes).
Benedito Ruy Barbosa é um dos principais
responsáveis pela abordagem de temas ligados ao meio rural e pela utilização
massiva de cenas externas, fatos que transformaram a dramaturgia e abriram
novas perspectivas para as telenovelas, sobretudo a partir de “Pantanal”. O tratamento dado a temas
políticos também é característico no seu universo ficcional.
Em 2007, sua filha Edmara Barbosa, que havia colaborado com a irmã, Edilene, nas duas últimas novelas do
pai às 21h, assumiu o comando do remake de “Cabocla”, exibido às seis, com a supervisão de Benedito.
Em 2009, Benedito retornou ao horário nobre com
“Esperança”. A novela conta a
história de amor dos italianos Toni
(Reynaldo Gianecchini) e Maria (Priscila Fantin), na
década de 1930. Toni vive com os pais, Rosa
(Eva Wilma) e Genaro (Raul Cortez), na
cidade italiana de Civita. Ele é apaixonado e é correspondido por Maria, mas o
influente pai da moça, Giuliano (Antonio Fagundes), não aceita o
relacionamento da filha com um rapaz pobre. Entusiasmado com as histórias sobre
o Brasil contadas por seu tio, o comunista Giuseppe
(Walmor Chagas), Toni decide ir
embora com Maria para São Paulo em busca de uma nova vida. O jovem chega a
enfrentar Genaro, que é contra a viagem, e a relação de pai e filho é abalada.
Giuliano impede Maria de viajar, e Toni embarca sozinho, com a promessa de
buscar a namorada. Após sua partida, Maria, grávida, é obrigada a se casar com
o fascista Martino (José Mayer). Toni viaja sem saber da
gravidez da amada, que é consolada pela avó, Luiza (Fernanda Montenegro).
Barbosa precisou se afastar de “Esperança” quando finalizou o roteiro
do capítulo 149, por problemas de saúde. Foi substituído por Walcyr Carrasco, que redigiu e
reestruturou os 60 capítulos finais do folhetim.
Quando “Esperança”
ainda estava no ar, Edmara Barbosa assumiu novamente um novo remake de obra
original do pai: “Sinhá Moça” também
contou com supervisão de Benedito até seu afastamento oficial de novelas.
Em 2012, um novo remake foi exibido assinado
por Edmara Barbosa: “Paraíso” foi
exibida também no horário das seis, e contou com a supervisão de Benedito, três
anos após estar afastado.
Oito anos após se afastar do comando de uma
novela, Benedito Ruy Barbosa retornou ao horário das seis em 2017 com uma
releitura de “Meu Pedacinho de Chão”,
sua primeira novela escrita para o SBT. A história é baseada nas desavenças
entre Epaminondas Napoleão (Osmar Prado), conhecido como coronel
Epa, um homem avesso ao progresso, e Pedro
Falcão (Rodrigo Lombardi),
adepto da modernidade. O latifundiário da Vila de Santa Fé não se conforma com
o rival Pedro, que doou parte de suas terras para a construção da venda de seu Giácomo (Antonio Fagundes) e da capela de Padre Santo (Emiliano Queiroz).
Benedito Ruy Barbosa voltou à faixa das 21h
após um intervalo de 13 anos com “Velho Chico”, escrita em parceria com
seu neto, Bruno Luperi. Uma grande história de amor, uma saga familiar
que atravessa gerações, a novela narra o amor maior: pelo rio São Francisco,
pelo Brasil, pela natureza e que vai se revelar na grandeza do sentimento entre
Maria Tereza (Camila Pitanga) e Santo (Domingos Montagner).
TRABALHOS DE BENEDITO RUY
BARBOSA NO SBT
Novela
|
Estreia
|
Término
|
Cap.
|
Horário
|
Função
|
Meu Pedacinho de
Chão
|
14/02/1977
|
16/09/1977
|
185
|
18h15
|
Autor principal
|
O Feijão e o Sonho
|
17/12/1979
|
28/03/1980
|
89
|
18h15
|
Autor principal
|
À Sombra dos
Laranjais
|
28/07/1980
|
07/11/1980
|
89
|
18h15
|
Autor principal
|
Cabocla
|
13/12/1982
|
24/06/1983
|
167
|
18h15
|
Autor principal
|
Paraíso
|
27/01/1986
|
12/09/1986
|
197
|
18h15
|
Autor principal
|
Voltei pra Você
|
30/03/1987
|
04/09/1987
|
137
|
18h15
|
Autor principal
|
Sinhá Moça
|
23/10/1989
|
11/05/1990
|
173
|
18h15
|
Autor principal
|
Vida Nova
|
17/02/1992
|
31/07/1992
|
143
|
18h15
|
Autor principal
|
Renascer
|
06/12/1999
|
11/08/2000
|
215
|
21h15
|
Autor principal
|
O Rei do Gado
|
17/03/2003
|
14/11/2003
|
209
|
21h15
|
Autor principal
|
Terra Nostra
|
19/06/2006
|
02/03/2007
|
221
|
21h15
|
Autor principal
|
16/03/2009
|
13/11/2009
|
209
|
21h15
|
Autor principal
|
|
03/07/2017
|
20/10/2017
|
95
|
18h15
|
Autor principal
|
|
16/01/2023
|
04/08/2023
|
173
|
21h30
|
Autor principal
|
OUTRAS FUNÇÕES
Novela
|
Estreia
|
Término
|
Cap.
|
Horário
|
Função
|
De Quina pra Lua
|
17/04/1989
|
20/10/1989
|
161
|
18h15
|
Supervisão
|
06/08/2007
|
15/02/2008
|
167
|
18h15
|
Supervisão
|
|
08/06/2009
|
08/01/2010
|
185
|
18h15
|
Supervisão
|
|
11/06/2012
|
27/12/2012
|
173
|
18h15
|
Supervisão
|
REPRISES
Novela
|
Estreia
|
Término
|
Cap.
|
Horário
|
Função
|
Sinhá Moça (2009)
|
19/11/2012
|
08/03/2013
|
95
|
15h15
|
Supervisão
|
Cabocla (2007)
|
17/02/2014
|
23/05/2014
|
83
|
15h15
|
Supervisão
|
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.