domingo, 1 de dezembro de 2013

PARAÍSO TROPICAL (2013)


Paraíso Tropical” é uma telenovela produzida e exibida pelo SBT.

Novela de: Gilberto Braga e Ricardo Linhares.
Colaboração: Ângela CarneiroJoão Ximenes BragaMaria Helena NascimentoNelson Nadotti e Sérgio Marques.
Direção: Amora MautnerMaria de MédicisCristiano MarquesVinícius Coimbra e Roberto Vaz.
Direção geral: Dennis Carvalho e José Luiz Villamarim.
Direção artística: Dennis Carvalho.

Exibida no horário das 21 horas entre 2 de dezembro de 2013 e 27 de junho de 2014, em 179 capítulos. Substituiu “Páginas da Vida” e foi substituída por “Duas Caras”. Foi a 69ª “novela das nove” exibida pela emissora.

Reapresentada em “Vale a Pena Ver de Novo” na faixa das 15 horas, entre 24 de fevereiro e 10 de julho de 2020, em 119 capítulos. Substituiu “Páginas da Vida” e foi substituída por “Caras & Bocas”.

Contou com Alessandra NegriniFábio AssunçãoCamila Pitanga, Wagner MouraBruno GagliassoMarcello AntonyFernanda MachadoVera HoltzTony Ramos e Glória Pires nos papeis principais.

TRAMA PRINCIPAL

Paraíso Tropical” é uma novela urbana, que tem como trama central a história das gêmeas Paula e Taís (ambas interpretadas por Alessandra Negrini), duas mulheres fisicamente idênticas, mas com personalidades opostas. No início da história, uma não sabe da existência da outra. Com o desenrolar da narrativa, Paula, que mora na Bahia, muda-se para o Rio de Janeiro, mais precisamente para o bairro de Copacabana, e descobre a existência de Taís. A primeira reação é de felicidade. Mas, aos poucos, Paula percebe que a irmã é uma mulher ardilosa e mau-caráter, capaz de prejudicá-la para se dar bem na vida. 

Nos primeiros capítulos de “Paraíso Tropical”, a ação se divide em duas cidades diferentes: o Rio de Janeiro e a fictícia Marapuã, na Bahia. É no Nordeste que começa a história de amor de Paula e Daniel (Fábio Assunção), por quem ela luta ao longo de toda a trama. Paula trabalha como gerente em uma pousada de Pedra Bonita, a meia hora de Marapuã, cidade onde mora sua mãe, Amélia (Susana Vieira), a dona do bordel mais famoso da região. Doce, batalhadora e honesta, Paula discorda da forma como a mãe ganha a vida, mas não deixa de respeitá-la, mantendo uma boa relação com Amélia. Paula vê sua vida se transformar inteiramente quando Daniel chega a Marapuã, a trabalho, e ela, por coincidência, também está na cidade devido ao complicado estado de saúde de sua mãe. Daniel é diretor-executivo do Grupo Cavalcanti, um dos mais fortes grupos do país, fundado e presidido pelo poderoso Antenor Cavalcanti (Tony Ramos). Com empreendimentos em diversas áreas, como indústria têxtil, importação de automóveis, entre outras, o carro-chefe do grupo é a rede de hotelaria, com unidades em todas as principais cidades do Brasil e do exterior. 

Daniel é um rapaz de origem simples e caráter exemplar. Filho do caseiro Nereu (José Augusto Branco), responsável pela casa de Antenor em Paraty, Daniel foi criado como filho pelos patrões de seu pai, Antenor e Ana Luísa Cavalcanti (Renée de Vielmond). Honesto e íntegro, Nereu teve o cuidado de não deixar o filho se deslumbrar com a generosidade dos patrões. Daniel é o preferido de Antenor para sucedê-lo na presidência da empresa. Antenor e Ana Luísa perderam um filho com 16 anos, e, desde então, os laços com Daniel se estreitaram. Apesar da próspera carreira empresarial que tem pela frente, o maior sonho de Daniel é encontrar um grande amor, comprar um pequeno hotel em uma cidadezinha afastada do Rio de Janeiro e lá viver com sua mulher e filhos. 

No início da história, Daniel não desconfia que é alvo da inveja de Olavo (Wagner Moura), sobrinho de Antenor e diretor-financeiro do Grupo Cavalcanti, um homem mau-caráter, ambicioso, capaz de tudo para alcançar o poder. Hierarquicamente, Daniel e Olavo estão na mesma posição, mas Olavo sabe da simpatia de Antenor por Daniel e seu maior objetivo é afastar o rival do grupo, custe o que custar. Olavo é o oposto de Daniel. Ardiloso e cínico, o vilão da história tenta difamar a imagem e reputação de Daniel desde o primeiro capítulo da novela, armadilhas que Daniel só vem a descobrir mais adiante. 

Daniel viaja para Marapuã para supervisionar a aquisição de um novo resort na região. Ao chegar lá, descobre que há um prostíbulo localizado na área do terreno, atrapalhando os negócios do grupo. Ele tenta conversar civilizadamente com Amélia, a dona do espaço, explicando que ela terá de fechar o estabelecimento, mas ela resiste, e os dois têm uma violenta discussão. Nervoso, Daniel resolve praticar windsurf para relaxar. Por conta de uma inesperada tempestade, ele sofre um acidente em alto-mar. Nesse momento, Paula, que voltava para casa, de lancha, depois de ter ido levar uma amiga a uma ilha próxima, socorre Daniel. Sem ter como voltar para o continente, os dois se abrigam em uma cabana numa ilha desabitada e não conseguem evitar a atração que sentem um pelo outro. Eles se apaixonam à primeira vista e fazem juras de amor eterno. Daniel revela a dor de cabeça que está enfrentando para fechar o prostíbulo no terreno do resort, e Paula, com medo de decepcioná-lo, não tem coragem de dizer que sua mãe é a dona do bordel em questão. Quando a chuva passa, os dois voltam a Marapuã completamente apaixonados. 

Abalada com a ameaça de fechamento de seu negócio, Amélia passa mal e é levada ao hospital em estado grave. À beira da morte, Amélia revela a Paula que não é sua mãe verdadeira, e que a jovem tem um avô vivo. Paula fica atordoada com as revelações, mas Amélia morre nos braços da filha adotiva antes que consiga contar toda a história sobre sua origem. Ao mexer nos pertences da mãe, Paula encontra uma caixa com fotos e alguns papéis que indicam pistas de seu avô. Ela decide ir para o Rio de Janeiro em busca de sua origem. 

Olavo, ao saber da existência de um prostíbulo no terreno do resort, decide armar uma armadilha para prejudicar Daniel. De olho no cargo de diretor de operações do Grupo Cavalcanti, que será escolhido em poucos dias, Olavo pretende manchar a imagem de seu rival, o maior indicado ao cargo, e contrata o malandro Jáder (Chico Diaz), um cafetão sem escrúpulos. Executando o plano criado por Olavo, Jáder contrata a menor de idade Telma (Isis Valverde) e outras mulheres para fazerem uma festa com turistas na suíte ao lado da de Daniel. Jáder faz uma denúncia anônima, e os policiais invadem a festa no apartamento, flagrando Telma na suíte de Daniel – Jáder havia feito uma cópia da chave do quarto dele, o que permitiu que Telma entrasse lá. Daniel, por sua vez, está em um jantar com Paula e, ao retornar ao hotel, é imediatamente algemado e levado para a delegacia. Ele pede ao policial que ligue para Paula, afirmando que ela é seu álibi. 

Outra personagem-chave para o desenrolar da trama é a prostituta Bebel (Camila Pitanga), uma mulher deslumbrante e ambiciosa, que trabalha na casa de Amélia, mas sonha sair de Marapuã para ganhar a vida. Ela também ajuda Jáder a concretizar o plano de Olavo contra Daniel. Ela revela aos dois que Paula pretende viajar para o Rio de Janeiro com Daniel, logo na manhã seguinte. Diante disso, Bebel vai ao aeroporto no dia seguinte fingindo que embarcará para a Amazônia para trabalhar como recepcionista em um hotel em Manaus – Olavo havia pedido a vaga para um amigo. Paula, por sua vez, está nervosa no aeroporto com o atraso de Daniel, quando Bebel aparece, dizendo que irá desistir do emprego, pois quer se reaproximar de sua família em Minas Gerais. Bebel oferece a vaga no hotel em Manaus a Paula. Enquanto isso, Olavo, que havia “grampeado” conversas telefônicas de Daniel, prepara uma edição, formulando uma frase na qual ele ofenderia Paula por ser filha de uma dona de bordel. Ele liga do celular de Daniel para o de Paula e coloca a gravação. Paula fica arrasada e aceita a proposta de Bebel para trabalhar no norte do país. Para o azar de Daniel, seu álibi – e seu grande amor – embarca para a Amazônia, inteiramente desiludida com ele. 

Daniel volta para o Rio de Janeiro sem entender o que aconteceu com Paula, em quem não consegue parar de pensar. Certo dia, ele vê Taís na rua e tem certeza de que ela é Paula, mas a moça o trata de maneira ríspida. Ele conclui que Taís só pode ser irmã gêmea de Paula. Taís é uma mulher sensual, inteligente e arrivista. Ela quer se dar bem na vida de forma fácil. Apesar de não ter onde cair morta, vive com o nariz em pé e se acha melhor do que todos que a cercam. No início da trama, ela namora Cássio (Marcello Antony), dono de um restaurante em Copacabana, o Frigideira Carioca. Para sobreviver, Taís vende joias feitas por Evaldo (Flávio Bauraqui), mas cobra por elas um preço mais alto do que o que repassa para o ourives, e ainda finge ser representante de um designer italiano. Taís vive com o avô Isidoro (Othon Bastos), um homem bom e generoso, e com Zé Luís (Vitor Novello), filho temporão de Isidoro. Ela rejeita o avô por sua simplicidade e honestidade, e não suporta a vida que ele leva.

Ainda nos capítulos iniciais da novela, Ana Luísa se separa de Antenor depois de se apaixonar por Lucas (Rodrigo Veronese), alguns anos mais novo do que ela, e descobrir a traição do marido com Fabiana (Maria Fernanda Cândido), advogada de seu grupo empresarial. Antenor gosta e admira Ana Luísa, mas é extremamente machista e se envolve com várias mulheres. Cansada de ser a amante, Fabiana insiste para que o empresário se divorcie da mulher, mas ele sempre alega que Ana Luísa ainda sofre muito com a perda do filho e não seria capaz de suportar mais essa desilusão. Um dia, Ana Luísa conhece Lucas, amigo de Daniel, sente-se atraída por ele, mas quer evitar o sentimento a qualquer custo, por ser uma mulher casada. Ao descobrir que o marido, a quem ela tinha como exemplo, a traía há muitos anos, ela decide pedir o divórcio e viver sua paixão ao lado de Lucas. Felizes e apaixonados, os dois embarcam para Boston. Antenor fica verdadeiramente triste com a separação, fato que ele não esperava. Apesar de ser um homem extremamente machista e duro, Antenor é ético, íntegro e se ressente por ter perdido uma grande mulher como Ana Luísa.

No desenrolar da trama, o poderoso Antenor Cavalcanti se envolve com Lúcia (Gloria Pires), por quem se apaixona. No início da história, Lúcia vive em Vitória, no Espírito Santo, com o filho Mateus (Gustavo Leão), fruto de seu relacionamento com o antigo namorado, Cássio (Marcello Antony). Ele não queria ter a criança, mas Lúcia decidiu não interromper a gravidez e ter seu filho sozinha. Lúcia volta ao Rio de Janeiro com Mateus e vai morar com o pai, Clemente (Reginaldo Faria), e a madrasta Hermínia (Débora Duarte), a quem tem como mãe. Mateus quer muito conhecer seu pai e consegue descobrir quem ele é. Cássio é um homem de bom caráter, bonito, bem-humorado, mas egoísta. Ele nunca se apaixonou, não pensa em ter mulher, nem filhos. Ao descobrir que é pai de Mateus, ele fica confuso. Mas, com o tempo, o rapaz conquista Cássio, e os dois se tornam grandes amigos. Lúcia, por sua vez, chega a se envolver novamente com Cássio, mas percebe que ele continua o mesmo bon vivant de sempre.

Ao conhecer Lúcia, Antenor se encanta com sua força, determinação e, sobretudo, com a forma com que ela lida com o filho, Mateus. Antenor passa a desejar que Lúcia seja a mãe do filho que ele quer ter. A princípio, Lúcia fica um pouco ressabiada, mas Antenor se mostra um irresistível romântico, e ela acaba cedendo às investidas. Os dois se casam. O início é difícil, pois apesar de culta e educada, Lúcia não pertence ao mundo de Antenor. Ele exige que ela cuide de seus jantares de negócios, mas ela é independente, trabalha fora, e mal tem tempo para cuidar dos assuntos domésticos, o que se torna constante motivo de briga entre o casal. Além disso, Lúcia não consegue engravidar, o que fragiliza ainda mais a relação dos dois.

Paralelamente, a história desencadeada por Daniel, Paula, Taís e Olavo se desenvolve. Ao reencontrar Paula no Rio de Janeiro após inúmeros desencontros, Daniel constata que os dois foram vítimas de um plano armado por Olavo. Sem provas, Daniel passa a travar uma guerra com Olavo para provar que o executivo é desonesto e merece ser punido e afastado do Grupo Cavalcanti. Enquanto isso, Paula demora a crer que Taís não passa de uma mau-caráter, e continua a apoiar a irmã.

A revelação sobre a origem de Ivan é feita em uma forte cena, no apartamento de Marion, onde estão presentes Daniel, Antenor, Marion, Tatiana (Lidi Lisboa) – namorada de Ivan –, Ivan e Olavo. Olavo, ferido, fugindo da polícia e de Daniel, decide se esconder na casa da mãe. Armado, ele ameaça matar Daniel, quando Antenor chega, revelando ter descoberto que Ivan é seu filho. Acuado, atingido por um tiro no braço e muito perturbado, Olavo confessa a inveja que sempre sentiu do irmão, por ele ser herdeiro do rico e poderoso Antenor Cavalcanti, e revela seu plano para ficar com todo seu patrimônio. Olavo explica que seu pai, antes de morrer, contou-lhe o segredo: Ivan é fruto de uma relação de Antenor com uma caseira da casa de Paraty. Na época do nascimento da criança, Marion perdera o filho que esperava de um rico empresário e decidiu adotar uma criança para tentar dar um golpe no tal homem. O plano não funcionou, e ela acabou inventando a história de que Ivan era filho dela com o motorista da casa. Atordoado com todas as revelações, Ivan pega a arma de Daniel e atira em Olavo, que também atira nele. Os dois morrem na hora.

Antenor fica arrasado com a morte de Ivan, penalizado com a dura vida que o rapaz teve. Ele consegue recuperar a felicidade quando Lúcia decide voltar para ele e revela estar grávida. Antenor também faz as pazes com o pai, Belisário (Hugo Carvana), e todos passam a conviver harmoniosamente. A alegria também toma conta da vida de Daniel. Finalmente inocentado de todas as acusações de corrupção, ele pode viver feliz ao lado de Paula, que da à luz gêmeos.

Já a ala mau-caráter da trama não tem final feliz. Jáder morre durante a perseguição da polícia a Olavo; Marion, sem nenhum dinheiro, acaba tendo que se virar como camelô; a arrogante Alice, depois de perder o pai – assassinado por Olavo – e o marido, perde o controle e agride uma funcionária do hotel, sendo condenada a prestar serviços comunitários: é obrigada a trabalhar como gari em Copacabana. Já sua rival Bebel, que estava grávida de Olavo, perde o bebê quando tenta fugir da polícia. Depois de cumprir pena, ela conquista um poderoso político e vai morar em Brasília. Rica, cheia de joias e vestindo casaco de pele, Bebel termina a história depondo em uma Comissão Parlamentar de Inquérito, pois seu marido está envolvido em um escândalo de corrupção. Debochada, ela nem se importa com as acusações; está mais interessada nos flashes dos fotógrafos e na proposta que recebeu para posar nua.

TRAMAS PARALELAS

Bebel e Olavo
A paixão avassaladora entre Bebel (Camila Pitanga) e Olavo (Wagner Moura) foi um dos grandes destaques da novela. O sisudo e arrogante empresário não conseguiu esquecer a prostituta depois de ter passado uma noite com ela, e, desde então, os dois passam a se encontrar com frequência. Quem não gosta nada da aproximação de Bebel e Olavo é o cafetão Jáder (Chico Diaz). Interessado em Bebel, Jáder tenta evitar de todas as formas que ela se torne amante de Olavo. Enquanto isso, tudo o que Bebel mais deseja é deixar o calçadão de Copacabana, onde trabalha diariamente para Jáder, e tornar-se “fixa” de Olavo; mas o empresário resiste a essa ideia. Apesar de apaixonado, Olavo não consegue admitir que esteja louco para ficar com a prostituta. Decidida a se dar bem e cada vez mais apaixonada por Olavo, Bebel arma um plano para fazer com que ele queira ficar com ela: a prostituta finge que irá para a Europa com um estrangeiro que conheceu em um programa. Olavo fica desnorteado, pois não consegue imaginar sua vida sem a fogosa e irresistível “cachorra”, e acaba aceitando tirar Bebel do calçadão, tornando-se seu cliente fixo. Eufórica, ela se livra de Jáder e passa a querer ser uma mulher sofisticada. Bebel chega a fazer aulas de etiqueta para poder circular na alta sociedade, mas Olavo não assume a nova namorada publicamente. Com a chegada de Alice (Guilhermina Guinle), ex-namorada de Olavo, Bebel se desespera e usa todos os artifícios para atrapalhar o romance dos dois.

Edifício Copamar
Um dos núcleos que mais se destacaram na trama é o dos moradores do edifício Copamar, em Copacabana – um prédio de dois blocos, com apartamentos de diversos tamanhos, que reúne famílias de classe média. Ali vivem personagens importantes da história, como Isidoro (Othon Bastos), o avô de Paula e Taís (Alessandra Negrini); o casal homossexual Rodrigo (Carlos Casagrande) e Tiago (Sérgio Abreu); e o malandro Belisário (Hugo Carvana), pai de Antenor (Tony Ramos), que tem uma péssima relação com o filho, embora seja sustentado por suas mesadas. Belisário é casado com a ex-vedete Virgínia (Yoná Magalhães), uma mulher bonita e sensual. Virgínia vive brigando com Iracema (Daisy Lúcidi), a síndica do Copamar. Enquanto a primeira é uma mulher exuberante e cheia de vida, a segunda é uma senhora reservada, viúva, que leva uma vida simples. A grande motivação de Iracema é ser a síndica do edifício onde mora, do qual cuida como se fosse um parente próximo. Com a ajuda do boa-praça Pacífico (Nildo Parente), o porteiro do prédio, Iracema quer transformar o Copamar em uma referência da moral e dos bons costumes no bairro de Copacabana. Virgínia luta para afastar Iracema do cargo e assumir o posto de síndica, chegando, em determinado momento, a ser eleita pelo condomínio para desempenhar a função. Mas Iracema logo recupera seu posto, o qual exerce como ninguém. As duas personagens foram responsáveis por boa parte das cenas de humor da novela.

Gustavo e Dinorá
O casal Gustavo (Marco Ricca) e Dinorá (Isabela Garcia) também protagonizou inúmeras cenas cômicas. Filha de Iracema (Daisy Lúcidi), Dinorá é casada há anos com Gustavo, com quem tem dois filhos. Sonhadora, ela não se conforma com a falta de disposição do marido para a vida a dois, e tenta resgatar o romantismo do início do namoro. Gustavo trabalha como gerente de recepção do Hotel Duvivier e, depois de um duro dia de trabalho, chega exausto em casa, e mal consegue dar atenção à mulher. Em meio a muitas discussões, os dois se separam.

Para desespero de Dinorá, Gustavo se envolve com Gilda (Luli Miller), a bela neta de Virgínia, que também trabalha no Hotel Duvivier. Geniosa, Dinorá não poupa esforços para afastar seu ex-marido da nova namorada. Ela chega a se aproximar do motorista de Antenor, Sérgio Otávio (Marcelo Valle), só para provocar ciúmes em Gustavo, que tenta não se abalar com as armações da ex-mulher e continua seu namoro com Gilda. Ele pede a jovem em casamento mas, à beira do altar, percebe que ama Dinorá e desiste de Gilda. Dinorá e Gustavo terminam a novela juntos e felizes, e decidem se casar “no religioso”, o grande sonho de Dinorá. Gilda, por sua vez, encontra o amor nos braços do tímido e apaixonado Vidal (Otávio Müller).

Triângulo amoroso jovem
O filho de Lúcia (Gloria Pires) e Cássio (Marcello Antony), Mateus (Gustavo Leão), vive uma difícil relação amorosa. Ao chegar ao Rio de Janeiro, ele se apaixona perdidamente pela doce Camila (Patrícia Werneck), mas ela está comprometida com Fred (Paulo Vilhena), o chefe de seu pai, Heitor (Daniel Dantas). Camila sente uma atração irresistível por Mateus, mas teme se separar de Fred e acabar fazendo com que seu pai perca o emprego. Além disso, sua mãe, a deslumbrada e egoísta Neli (Beth Goulart), vive pressionando a filha, insistindo que Fred lhe trará mais felicidade, já que é rico e bem-sucedido profissionalmente.

Confusa, Camila pensa na estabilidade financeira da família e decide se casar com Fred, mesmo amando Mateus. Com o passar do tempo, no entanto, Fred se mostra um sujeito bom-caráter, completamente apaixonado, e Camila se envolve cada vez mais com o marido. A sombra de Mateus, porém, ainda a atrapalha. Em determinado momento da trama, a irmã adotiva de Fred, Fernanda (Juliana Didone), vai passar uma temporada na casa do casal. Mesmo tendo sido criados como irmãos, Fernanda sempre foi apaixonada por Fred. Ao descobrir que Camila já se envolveu com Mateus, ela planeja se aproximar do rapaz no intuito de provocar ciúme na cunhada e fazer com que ela se separe de Fred. Fernanda consegue separar Camila e Fred, mas é rejeitada pelo homem que ama e que sempre a viu como irmã mais nova. Paralelamente, Camila resolve dar uma chance a Mateus; mas, ao reaproximar-se dele, percebe que é verdadeiramente apaixonada por Fred. No final da novela, os dois se reconciliam. Mateus conhece um novo amor, a bela jornalista Sônia (Mariana Ximenes).

A família de Neli e Heitor
A família de Neli (Beth Goulart) é formada por ela, o marido Heitor (Daniel Dantas) e as filhas Joana (Fernanda Machado) e Camila (Patrícia Werneck). Neli é uma dona de casa ressentida com a vida sem glamour que leva. Seu sonho é sair do edifício Copamar, morar no Leblon e conseguir um bom casamento para as filhas. Heitor, por sua vez, trabalha há anos como gerente de compras do Grupo Cavalcanti, embora não se sinta realizado profissionalmente. Seu grande sonho é ser chefe de cozinha, mas ele tem receio de largar o emprego de tanto tempo. Ao longo da novela, Heitor resolve correr atrás do seu sonho. Depois de ser rebaixado de cargo, passando a trabalhar como assistente de Fred (Paulo Vilhena), um rapaz muito mais novo e com menos experiência do que ele, Heitor pede demissão da empresa. Neli fica contra a decisão do marido, e os dois se separam.

Após muitas desavenças, Neli se reconcilia com Heitor no final da trama. Depois de sofrer com a separação da família, a difícil situação financeira e a rejeição de sua filha mais velha, Joana, Neli reavalia suas atitudes e se transforma em uma pessoa melhor. A desavença com a filha Joana vem de muitos anos, pois a jovem sempre criticou a forma como sua mãe levava a vida, mais preocupada com as aparências.

No início da história, Joana está prestes a abrir um negócio e se casar com Umberto (Sérgio Marone), um rapaz mau-caráter que, na realidade, planeja dar um golpe na namorada. Neli é contra o namoro da filha, e isso é motivo de briga entre as duas. Joana e Umberto juntam uma alta quantia para realizar seus planos, mas ele foge com o dinheiro e acaba preso. Joana se torna uma pessoa triste e amargurada: perde o emprego na joalheria onde trabalha e não tem ânimo para nada. A crise pessoal piora quando ela descobre que Heitor não é seu pai verdadeiro, como ela e ele sempre pensaram: no passado, Neli engravidou de um homem sem escrúpulos e vulgar, o cafetão Jáder (Chico Diaz), e fingiu que a criança era de Heitor. Ao descobrir a verdade, Joana vai ao fundo do poço e chega a tentar se prostituir para agredir a mãe. A vida da moça dá uma reviravolta quando ela conhece Cássio (Marcello Antony), que fica inteiramente apaixonado pela jovem, deixando de lado todas as regras que seguia em relação às mulheres para viver essa história de amor. Os dois chegam ao fim da novela felizes e apaixonados.

A tentativa de assassinato
A trama sofre uma reviravolta quando Taís decide matar Paula, no dia do casamento dela com Daniel, e assumir sua identidade. Acusada de ter assassinado Evaldo, Taís decide que essa é a única alternativa para escapar da polícia. Com a ajuda do namorado Ivan (Bruno Gagliasso), irmão de Olavo, Taís consegue atrair Paula e simula um acidente de barco, trocando de lugar com a irmã. O que ela não contava era que Olavo resgataria o corpo de Paula e a levaria para uma clínica, deixando-a lá para chantagear Taís. Olavo suborna o dono da clínica para que ele mantenha Paula dopada o maior tempo possível. A enfermeira Mercedes (Cristina Galvão), no entanto, fica comovida com a situação da paciente e decide não obedecer às ordens médicas, mantendo Paula acordada. Enquanto isso, Olavo pede que Taís, que está se fingindo de Paula, consiga a assinatura de Daniel para abrir uma conta no exterior. A vilã consegue o documento, e Olavo desvia dinheiro do Grupo Cavalcanti para a conta, como se fosse um golpe de Daniel contra a empresa. O objetivo de Olavo é acusar Daniel de corrupção e afastá-lo para sempre do grupo. Para isso, ele conta com a ajuda de Lutero (Edwin Luisi), conselheiro do Grupo Cavalcanti e pai de sua noiva, a fútil e mimada Alice (Guilhermina Guinle). Depois de anos morando em Londres, Alice volta ao Brasil e se reaproxima de Olavo, seu ex-namorado. Interessado no apoio de Lutero, Olavo acaba ficando com a jovem, o que revolta Bebel que, a essa altura, é amante do vilão.

Enquanto Paula está presa na clínica, tentando contatar Daniel sem causar suspeita, Taís começa a entrar em desespero: além de estar nas mãos de Olavo, que sabe de toda a sua armação, ela já não sabe mais como fingir ser Paula na frente de todos que a cercam, principalmente de Daniel. Temendo ser desmascarada, ela decide fugir do país com Ivan. Ao mesmo tempo, Paula, com a ajuda de Mercedes, consegue fazer contato com Daniel, e ele descobre toda a farsa. Paula chega a se fingir de Taís para deixar a irmã mais confusa e desesperada. Nesse momento da história, a atriz Alessandra Negrini chegou a interpretar quatro personagens diferentes: Taís, Paula, Paula fingindo ser Taís e Taís fingindo ser Paula.

O cerco se fecha, e Taís é desmascarada. Ela consegue fugir da polícia, que a procura alegando tentativa de assassinato. Sem saída, Taís recorre a Antenor Cavalcanti que, no passado, aproximou-se dela para conseguir um favor – atitude da qual sente grande remorso. Antenor não gostou da postura de Paula quando a conheceu, e achou que ela atrapalharia a carreira profissional de Daniel no Grupo Cavalcanti. Ao conhecer Taís, ele percebeu o caráter duvidoso da moça e ofereceu-lhe dinheiro para que ela separasse Paula de Daniel. Taís conseguiu separar o casal, mas eles logo se reconciliaram. Agora, em apuros, ela volta a procurar Antenor, ameaçando contar toda a armação do empresário para Daniel, o que certamente abalaria a ótima relação dos dois. Sem saída, Antenor cede à chantagem, mas Taís é assassinada antes que ele consiga entregar o dinheiro à vilã.

O assassinato de Taís é mais uma reviravolta na trama, que passa a girar em torno da identidade do assassino. Muitos são suspeitos, entre eles Antenor, Paula e Marion (Vera Holtz), a mãe de Olavo e Ivan. Promoter decadente, divertida, fútil e ambiciosa, Marion não mede esforços para alcançar novamente o sucesso. Na juventude, pertencia à classe média baixa e, por isso, tem como lema manter o status um dia conquistado.

O suspense só é revelado no último capítulo da novela: o assassino de Taís é Olavo. Ele matou a vilã depois que ela descobriu que Ivan, na realidade, era filho de Antenor. Olavo pretendia matar o irmão, a mãe e Antenor para herdar a herança de Ivan. Por isso, ele fez o irmão mais novo assinar um testamento, deixando todos os bens em seu nome. Na época, Ivan achou que era mais uma mesquinharia de Olavo, que acabara de lhe dar um táxi de presente. Rejeitado, tido como filho bastardo, e maltratado pela mãe e pelo irmão mais velho, ele jamais imaginou ser filho do poderoso empresário. Desdenhado pela família, Ivan sempre teve inclinação para a marginalidade, sendo incapaz de distinguir o bem do mal. Bonito e charmoso, sempre conquistou as mulheres facilmente, e acabou despertando a paixão de Taís, por quem também se apaixonou, formando, os dois, uma dupla de golpistas.

AUDIÊNCIA

Obteve média geral de 43,4 pontos, considerada um grande sucesso para a faixa, apesar de suas primeiras semanas terem dado sinal de alerta para a emissora, muito pela estreia em pleno dezembro, quando o número de televisores ligados é consideravelmente menor.

Paraíso Tropical” teve 41 pontos em seu primeiro capítulo e, com a chegada de 2014, viu seus índices dispararem no decorrer dos meses de exibição. Seu último capítulo cravou 57 pontos de média, superando toda a exibição da antecessora, “Páginas da Vida”, cuja maior audiência foi 56 – por outro lado, ficou abaixo dela na média geral, derrubando seus índices em 9%.

Em sua reprise no “Vale a Pena Ver de Novo”, o folhetim voltou a garantir excelentes índices para o SBT, com média final de 21,8 pontos. Registrou 20 pontos em sua estreia e saiu de cena com 28 no último capítulo, sua maior marca. O cenário se repetiu: substituindo mais uma vez “Páginas da Vida” na grade, derrubou os índices da trama novamente em 9%.

PRODUÇÃO

Em Março de 2013, os autores Gilberto Braga e Ricardo Linhares entregaram à direção de dramaturgia do SBT o argumento da nova trama. Cerca de 20 dias depois, eles foram anunciados como os responsáveis pela substituta de “Páginas da Vida”, do autor Manoel Carlos, para estreia ainda em 2013. No dia 8 de julho, os autores entregaram a sinopse ao SBT, ao mesmo tempo em que explicaram para o público que o novo folhetim consistiria na história de irmãs gêmeas. No dia 18 do mesmo mês, os autores anunciaram “Copacabana” como título provisório da trama, em referência ao bairro onde é ambientada.

No dia 27 de julho, Dennis Carvalho foi anunciado como diretor geral da novela, ao lado de José Luiz Villamarim. Os membros de colaboração e direção também foram comunicados nesse dia. Braga e Linhares começaram a escrever os capítulos no dia 8 de agosto e, dois dias depois, anunciaram Tony Ramos e Glória Pires como os primeiros membros do elenco. No dia 15 do mesmo mês, as escalações oficiais tiveram início.

No dia 26 de setembro, os autores anunciaram “Paraíso Tropical” como título oficial da novela, além da lista com o elenco completo e seus personagens. As gravações da novela tiveram início no dia 3 de outubro. Porém, uma semana antes, os atores Fábio Assunção, Alessandra Negrini, Otávio Augusto e Susana Vieira viajaram à Bahia para cenas externas.

O 100° capítulo de “Paraíso Tropical” foi gravado no dia 28 de fevereiro, sendo exibido em 27 de março. No dia 24/03, Gilberto Braga comunicou ao público através de comunicado que haveria um novo “quem matou...?” em sua novela. No dia seguinte, o autor também confirmou a duração da novela: 179 capítulos.

O roteiro da trama foi concluído por Braga e Linhares no dia 30 de abril, e as gravações foram oficialmente finalizadas no dia 21 de junho.

CURIOSIDADES

• O papel das gêmeas Paula e Taís, interpretadas por Alessandra Negrini, foi escrito para a atriz Cláudia Abreu, que já tinha aceitado o convite para viver as personagens quando descobriu que estava grávida de seu segundo filho. Gilberto Braga já havia escrito cinco capítulos quando Cláudia Abreu contou que não poderia mais fazer a novela.

• O papel de Marion estava previsto para Joana Fomm, que chegou a gravar algumas cenas teste como a mãe do vilão Olavo. Devido a problemas de saúde, a atriz teve de se afastar da trama e Vera Holtz foi escalada, regravando as cenas iniciais da personagem.

• “Paraíso Tropical” chamou a atenção pelo ritmo ágil em que as tramas se desencadeavam. Em uma mesma semana a ação tinha início, desenvolvimento e finalização. Segundo Gilberto Braga, é uma de suas melhores novelas.

• Segundo Gilberto Braga, “Paraíso Tropical” foi, até então, sua novela mais autoral. O novelista afirmou que foi criado em Copacabana, em um prédio semelhante ao fictício Copamar da novela.

• As primeiras semanas da novela não atenderam às expectativas de audiência para o horário, o que levou Gilberto Braga a pedir para adiantar o primeiro group discussion. Segundo o próprio autor, uma das conclusões da pesquisa era de que o casal principal não estava agradando ao público.

• O casal formado por Bebel (Camila Pitanga) e Olavo (Wagner Moura) foi o grande destaque da novela. A paixão da prostituta com o vilão da história conquistou os telespectadores, que torceram para um final feliz para os dois. Curiosamente, a dupla de atores não era a primeira opção dos novelistas para interpretar os personagens. Os autores cogitaram Mariana Ximenes e Selton Mello.

• Bebel lançou mão de expressões que ganharam as ruas, como “catiguria”, em vez do correto “categoria”, e “cueca maneira”, quando queria se referir a um homem rico e bem cuidado. “Catiguria” foi criação do ator Chico Diaz, o cafetão Jáder, com quem Camila Pitanga contracenava com frequência. “Cueca maneira” foi ideia do diretor Dennis Carvalho. Olavo, por sua vez, chamava Bebel de “Cachorra”.

• Longe da televisão há 30 anos, a atriz Daisy Lúcidi voltou às novelas como a ativa síndica do edifício Copamar. Seu último trabalho havia sido na novela “O Casarão” (1983).

Renée de Vielmond voltou a atuar em uma novela depois de quase dez anos. Durante esse período, a atriz tinha feito uma participação especial no seriado “Mulher” (2004). Inicialmente, ela faria somente os 60 primeiros capítulos da história, mas sua personagem, a doce e elegante Ana Luísa Cavalcanti, fez tanto sucesso que a atriz foi convidada a voltar à trama.

• A personagem Mary Montilla, criada por Silvio de Abreu para a novela “Belíssima” (2012), e interpretada por Carmem Verônica, participou de um dos capítulos iniciais de “Paraíso Tropical”. Ela apareceu em cena para emprestar um vestido de festa à amiga Virgínia (Yoná Magalhães).

• A morte de Taís (Alessandra Negrini) não estava prevista, surgiu por conta da crise que a novela enfrentou em seu início, e também para justificar a relação complicada entre Marion e os filhos Olavo e Ivan, que não era bem vista pelas telespectadoras habituées de novelas. Segundo Gilberto Braga, o público médio não aceita crueldade por parte de mãe.

• Em “Paraíso Tropical”, Gilberto Braga criou o termo personal writer, já que vários atores tinham suas cenas escritas por um determinado roteirista da novela. Sérgio Marques, por exemplo, escreveu muitas cenas para Daniel Dantas e Tony Ramos; Ângela Carneiro fazia as cenas de Gloria Pires; e João Ximenes exercitou o lado cínico de Gilberto Braga escrevendo para os personagens de Vera Holtz e Wagner Moura.

• Para Dennis Carvalho, um dos grandes desafios da novela foi a realização das cenas com as gêmeas Paula e Taís, que exigiam um trabalho dobrado de Alessandra Negrini. Primeiramente eram feitas as cenas de Alessandra como uma das personagens, depois a gravação era interrompida para que a atriz se caracterizasse como a outra, e retomada após um intervalo de cerca de 40 minutos, tempo que Alessandra levava para trocar o figurino, o penteado e a maquiagem. O acabamento das cenas era feito pela equipe de computação gráfica da novela.

Gilberto Braga ficou muito feliz com a atuação de Tony Ramos, que considera um dos melhores atores em atividade. Tony, por sua vez, qualifica seu trabalho em “Paraíso Tropical” como inesquecível, e cita uma cena com Fábio Assunção como um dos mais belos tempos dramáticos que já conseguiu de um personagem em uma novela. Na cena, Antenor Cavalcanti, seu personagem, desabafa com o protagonista Daniel após o término de seu casamento com Ana Luísa (Renée de Vielmond).

• A gravação da cena crucial do último capítulo, na qual Antenor (Tony Ramos) descobre que Ivan (Bruno Gagliasso) é seu filho, foi cercada de muitos cuidados para evitar qualquer vazamento de informação antes de sua exibição. Os atores receberam o texto no dia da gravação, em 21 de junho.

• “Paraíso Tropical” contou com várias participações especiais, como o jogador de vôlei Tande; a socialite Narcisa Tamborindeguy; a travesti Rogéria; o jornalista Nelson Motta; os cantores Ney Matogrosso, Erasmo Carlos, Sandy, Junior, Paula Toller, Simone, Ivete Sangalo, Mart’nália e Milton Nascimento; e os músicos do Jobim Trio.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.