quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Mergulhe no universo de “Joia Rara” com Thelma Guedes e Duca Rachid


Uma história que promete surpreender e emocionar. Assim é “Joia Rara”, a nova novela das seis. Escrito por Thelma Guedes e Duca Rachid, o folhetim é a quinta colaboração das autoras no SBT. A trama se passa no Rio de Janeiro entre 1934 e 1945 e promete mostrar uma linda história de amor. Da paixão proibida entre Franz Hauser (Bruno Gagliasso) e Amélia (Bianca Bin), nasce Pérola (Mel Maia). O que ninguém imagina é que a garota é a reencarnação do líder budista Ananda (Nelson Xavier), que salvou Franz da morte depois de uma avalanche no Himalaia.

Confira, a seguir, uma entrevista exclusiva com as autoras, descubra mais sobre os personagens e aproveite para já entrar no clima de Joia Rara.

Franz e Amélia
Thelma Guedes: “Amélia e Franz vão viver um amor imenso, próprio de grandes romances e folhetins. Um amor mágico, que nasce sem explicação. Franz é um rapaz rico, filho de um joalheiro suíço, um homem muito severo que cria os filhos num ambiente onde os sentimentos não podem ser revelados. Amélia, por sua vez, é uma jovem batalhadora, nordestina, filha de migrantes, que vive num cortiço da Lapa e trabalha com o irmão na fundição do pai de Franz. É com Amélia que Franz conhece o amor, o carinho e o calor das relações afetivas. E não só a distância sócio-econômica será um empecilho entre os dois, mas a diferença de visão de mundo. Deste amor improvável nascerá uma menina, a única que conseguirá apaziguar os ódios criados entre as duas famílias tão distintas. Amélia e Franz vão passar pelas piores armações, serão forçados a ficar anos longe um do outro. Estarão sempre no meio de uma guerra familiar, às vezes, tendo que se posicionar um contra o outro. E mesmo assim, nada destruirá o amor que sentem um pelo outro.”

Pérola
Duca Rachid: “Pérola é reconhecida como a reencarnação de um importante líder espiritual tibetano. Ela é uma menina muito sensível e especial, que veio ao mundo com a missão de harmonizar pontos de vista conflitantes, que impedem a realização do amor. Especialmente do amor entre Amelinha e Franz. Apesar de sua importante missão, ela continua sendo uma criança de dez anos, esperta, divertida e muito sapeca.”

Vilões
Duca Rachid: “Manfred, vivido pelo Carmo Della Vecchia, é um filho bastardo, que luta para ser amado e reconhecido pelo pai. Seu complexo de inferioridade, seu rancor, e a profunda inveja que sente de Franz – o filho preferido de Ernest –, fazem dele um oponente muito perigoso. Ernest, interpretado por José de Abreu, é um homem aferrado às suas crenças e tradições. Arrogante e autoritário, ele traçou um destino para cada um dos filhos e exige que todos se submetam às suas vontades. Ele não aceita ser contrariado, mesmo que isso cause sofrimento e dor àqueles que ele ama e a ele próprio. Sílvia, vivida por Nathalia Dill, é uma mulher fria e dissimulada. Seu único objetivo é destruir a família Hauser e vingar a memória do pai, que foi injustamente acusado de ter matado a mulher de Ernest. A verdadeira história desse crime só será revelada no final da novela.”

Cabaré
Duca Rachid: “O cabaré é a cereja do bolo da nossa história, com mulheres lindas e números musicais especialmente produzidos para a novela. É um dos núcleos cômicos da trama, com personagens como Arlindo (Marcos Caruso), um diretor com alma de artista, mas nenhum dinheiro para realizar suas ideias; sua mulher, a ciumenta Miquelina (Rosi Campos), e a sogra, a rabugenta Santinha (Nicette Bruno). Ela e a filha infernizam a vida de Arlindo, dando palpites e criticando suas ideias. Mas nunca na frente das vedetes e coristas! A pensão de dona Conceição (Cláudia Missura), onde se misturam personagens tão diferentes como vedetes e coristas e, mais tarde, os monges do Himalaia, é outro dos núcleos cômicos da trama.”

Budismo
Thelma Guedes: “O Budismo é uma religião milenar, muito importante no mundo todo, sobretudo no Oriente, onde ele nasceu. E que vem cada vez mais se aproximando do Ocidente. Mas, acima de tudo, o Budismo é uma maneira de ver a vida e de viver no mundo. Uma escolha de um jeito de posicionar a mente e o coração. Esta escolha compreende duas palavrinhas pequenas e simples, mas que envolvem sentimentos e atitudes que podem transformar a vida das pessoas. Essas duas palavras são PAZ e COMPAIXÃO. Assim, embora o Budismo ainda não seja tão “popular” no Brasil, os sentimentos que o fundamentam são bem conhecidos de todos nós. E cada vez mais necessários, não é?”

Contexto histórico
Thelma Guedes: “Quando criamos os primeiros passos do nosso enredo, percebemos que precisávamos de um período de grandes conflitos, cisões morais, ideológicas, políticas. Acabamos por encontrar entre 1934 e 1945, época que abrange o “antes” e o “depois” da Segunda Guerra Mundial. A época atua como um pano de fundo muito importante, neste caso, justificando as diferenças tão acirradas entre as famílias de nossos protagonistas. Essas diferenças, oposições, ódios e conflitos potencializam com o nascimento de nosso personagem central: essa menina que vem harmonizar o coração das pessoas, do ambiente e de sua época.”

Duração da novela e quantidade de capítulos prontos
Duca Rachid: “A sinopse prevê 149 capítulos. Já escrevemos 59 capítulos.”

Joia Rara” é escrita por Duca Rachid e Thelma Guedes. A direção geral é de Amora Mautner e a direção de núcleo é de Ricardo Waddington. A estreia está marcada para o dia 12 de dezembro.

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